Sabe aquele time inchado, onde para aprovar um simples pedido de caneta é preciso a assinatura de três gerentes, um diretor e um sacrifício simbólico ao departamento financeiro? Ou, ao contrário, aquele time tão reduzido que um funcionário sozinho faz o trabalho de cinco pessoas e ainda precisa sorrir na call? Pois é, bem-vindo(a) ao dilema do Profissional 8 ou 80.
As empresas muitas vezes oscilam entre esses dois extremos: excesso de burocracia ou falta total de estrutura. Mas como encontrar o meio-termo entre uma equipe engessada e uma sobrecarregada? Bora descobrir juntos!
O Efeito Elefante x O Efeito Maratonista Exausto
Para entender essa dinâmica, precisamos falar dos dois extremos:
- O Efeito Elefante: empresas grandes, com organogramas mais complexos que um quebra-cabeça 3D, cheias de processos intermináveis e reuniões que poderiam ser e-mails. As decisões levam séculos, e tudo precisa passar por um labirinto de aprovações.
- O Efeito Maratonista Exausto: startups e pequenas empresas onde o lema é “todo mundo faz tudo”. O funcionário entra para ser analista, mas no dia seguinte já está fazendo café, consertando a impressora e apresentando um projeto para o CEO.
O problema? Em ambos os casos, o desempenho e a motivação do time sofrem. Ou as pessoas se perdem na burocracia, ou ficam exaustas pela sobrecarga.

O Caminho do Meio: Como Encontrar o Equilíbrio
Se sua empresa está sofrendo com um desses problemas, calma! Aqui estão algumas dicas para encontrar um meio-termo saudável:
- Defina processos, mas sem engessar tudo: ter regras e fluxos de trabalho é essencial, mas eles não podem criar barreiras para a produtividade. Pergunte-se: este processo melhora ou só complica a vida da equipe?
- Ajuste o tamanho do time de acordo com a demanda real: contratar gente demais só para parecer robusto é ineficiente. Mas sobrecarregar um time enxuto pode levar a burnout e queda de qualidade. O segredo é medir a carga de trabalho corretamente.
- Automação e tecnologia são suas aliadas: às vezes, o problema não é a quantidade de gente, mas sim a forma como as tarefas são executadas. Ferramentas de gestão e automação podem ajudar a reduzir tarefas manuais e melhorar a produtividade.
- Evite a “síndrome da reunião infinita”: se cada decisão exige cinco reuniões, talvez o problema não seja a falta de estrutura, mas o excesso dela. Reuniões devem ser objetivas e necessárias!
- Escute quem está na linha de frente: muitas vezes, as melhores ideias de melhoria vêm de quem está fazendo o trabalho no dia a dia. Dê espaço para que os colaboradores falem sobre suas dificuldades e necessidades.
Livros Para Quem Quer Construir Equipes Inteligentes e Ágeis
Se você quer se aprofundar mais no equilíbrio entre estrutura e eficiência, aqui estão três livros essenciais:
- “O Lado Difícil das Situações Difíceis” – Ben Horowitz: um guia realista e direto sobre liderança em tempos de caos. Horowitz explica como tomar decisões difíceis sem cair na armadilha da burocracia ou do desespero total.
- “Organizações Exponenciais” – Salim Ismail: quer saber como algumas empresas crescem absurdamente rápido sem se tornarem elefantes burocráticos? Este livro mostra como equilibrar processos ágeis com crescimento sustentável.
- “Scrum: A Arte de Fazer o Dobro do Trabalho na Metade do Tempo” – Jeff Sutherland: um método revolucionário para gerenciar equipes sem sobrecarregar as pessoas, mantendo a eficiência sem burocracia desnecessária.
E na sua empresa, o que predomina? O caos da sobrecarga ou o labirinto da burocracia? Será que não está na hora de reavaliar e encontrar um equilíbrio mais saudável? Pense nisso antes da próxima reunião que poderia ser um e-mail. 😉